Vi a vagar apressado, um pobre diabo,
Acenando para mal conhecidos;
Caminhando por ruas, deserto dromedário.
Vi sem tino,
Acenando para mal conhecidos;
Caminhando por ruas, deserto dromedário.
Vi sem tino,
Atravessando o sinal, pedindo licença;
Comprando açúcar, esperando enfileirado,
Entre os produtos de limpeza e de higiene íntima;
Grasnando quanto ao aumento dos preços;
Falando dos males da vida, assumindo a culpa...
Vi sem asas,
Furtando a atenção dos marginais
Indefeso, rubro menino...
Com a cabeça inundada de sonhos.
Vi a vagar apressado, um pobre diabo
E aquele pobre diabo meu Deus!
Era eu.
(RAMONND, Maurício. 12-07-12)
Comprando açúcar, esperando enfileirado,
Entre os produtos de limpeza e de higiene íntima;
Grasnando quanto ao aumento dos preços;
Falando dos males da vida, assumindo a culpa...
Vi sem asas,
Furtando a atenção dos marginais
Indefeso, rubro menino...
Com a cabeça inundada de sonhos.
Vi a vagar apressado, um pobre diabo
E aquele pobre diabo meu Deus!
Era eu.
(RAMONND, Maurício. 12-07-12)
Nenhum comentário:
Postar um comentário